Livro Ecoprotec

Introdução

A presente publicação, destinada aos usuários do site da ecoProtec – www.ecoprotec.com.br, é consagrada aos Engenheiros de Manutenção.

Não é uma obra de eletroquímica, nem tampouco de corrosão propriamente dita, embora ela seja rica em técnicas e equações necessárias à sua compreensão.

Obras em língua portuguesa, como Corrosão, de V. Gentil, que tivemos a honra de revisar, ou Técnicas Eletroquímicas em Corrosão, de S. Wolynec, preenchem os quesitos básicos no estudo fundamental dessas disciplinas.

O escopo aqui é diferente. Abordaremos a disciplina tratando de responder às seguintes questões:

  • Como proceder diante de uma falha ou de um acidente causado por corrosão?
  • Como enfrentar uma situação onde, para exemplificar, um trocador de calor em funcionamento normal durante anos, subitamente apresenta um vazamento ou uma falha qualquer que o retira de operação?
  • O que o Engenheiro de Manutenção deve se perguntar quanto ao fato em si?
  • Por onde deverá começar sua inspeção para apontar as causas da falha?

Nossa experiência de mais de 40 anos na prática da Engenharia de Corrosão, aliada ao conhecimento teórico adquirido durante a vida acadêmica, levou-nos à conclusão de que é oportuno apresentar a fenomenologia da corrosão de maneira mais pragmática que a leitura clássica dos compêndios de corrosão.

Para melhor compreensão do tema, expomos, através de um exemplo fictício, a questão vital das falhas, que pode ser resumida na seguinte pergunta:

Como monitorar um fenômeno natural?

Imaginemos, pois, o exemplo da construção de um navio.

Um armador dirige-se a um estaleiro e encomenda uma embarcação. Como é evidente, a primeira fase das negociações é a de definir as características do navio a ser fabricado: dimensão, finalidade, velocidade média, características operacionais etc.

Em algumas situações o estaleiro já dispõe de um modelo padrão de fabricação e, se for o caso, adapta tais modelos padrões de construção às exigências do cliente. É a fase da Engenharia Naval propriamente dita.

Praticamente é uma etapa normatizada. Os engenheiros definem os tipos de aços do casco, os sistemas de navegação, os geradores de energia, os sistemas de pintura, de proteção catódica e demais itens pertinentes, seguindo as normas internacionais especificadas para cada um desses itens.

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